Os diários, as memórias e as crônicas de viagens es- critas por marinheiros, comerciantes, militares, missioná- rios e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justifica- tiva compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.
A partir do texto, é correto afirmar que a dominação euro- peia da África, entre os séculos XV e XVIII,