No modelo pós-industrial de produção, passou-se a privilegiar os serviços de informação, os valores e ideias da comunicação. Ocorre uma completa reorganização do sistema financeiro que neutraliza o poder da propaganda como uma forma de protecionismo industrial.

As inovações marcaram o capitalismo incluindo altos investimentos em tecnologias e uma acirrada competição de mercados nos quais os usos de imagens exerciam forte influência na apresentação final do produto, levando ao estreitamento das margens de lucros e interferindo na crescente concorrência de mercado.

O capitalismo assume uma maior preocupação com a produção de signos e imagens que propriamente com a produção de mercadorias. Afinal, verificou-se que a imagem tem o poder de transmitir diversos conceitos e ideias, como qualidade, credibilidade, confiança, respeitabilidade, inovação, status e prestígio. Passa, dessa forma, a ser mais um demonstrativo e, ao mesmo tempo, um novo instrumento da crescente competitividade do mercado.

As inovações como a propaganda interferiram no mercado de trabalho, estreitando as margens de lucro e a concorrência de mercado, que passou a privilegiar os serviços de informação que valorizavam as imagens do produto sem, contudo, alterar os modos de apresentação do produto no mercado.

A maior preocupação do capitalismo foi investir em inovações tecnológicas que permitiam o alargamento do mercado. Desse modo, a propaganda chega como um mecanismo protecionista que evitou a livre concorrência possibilitando a manutenção dos mercados sem maiores alterações no processo de produção.