Na música, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Chico Buarque e outros compunham canções de protesto de grande sucesso, tendo como cenário de divulgação os festivais de música popular brasileira, promovidos principalmente pela TV Record.

No teatro, foram apresentadas peças, como "Liberdade, Liberdade"; "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"; "Arena conta Zumbi"; "O rei da vela", criticando o governo militar.

A Jovem Guarda, liderada por Roberto Carlos - o rei do iê-iê-iê - teve grande repercussão no cenário cultural e político, influenciando a juventude a adotar hábitos de rebeldia contra o militarismo e a invasão cultural estrangeira. Seu principal lema passou a ser - "É proibido proibir".

O movimento da luta armada enfrentava o governo de forma direta, através de grupos de guerrilha, como a Aliança Libertadora Nacional, fundada por Carlos Marighella. Entre suas ações estão o seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, pela ALN e o MR-8, e os assaltos a bancos na busca de recursos para financiar a guerrilha .

A UNE - União Nacional dos Estudantes - continuou atuando, mesmo na ilegalidade. Os estudantes realizavam passeatas, reclamando contra o acordo MEC-Usaid feito com os Estados Unidos, contra a expulsão de alunos e a cassação de professores das Universidades. Um marco desse enfrentamento foi a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro, em homenagem ao estudante Edson Luís, assassinado em 1968.