No passado geológico do nosso planeta, que envolve centenas de milhões de anos, a configuração dos continentes era completamente diferente da atual.

Na faixa de contato entre as placas tectônicas, a crosta é frágil, o que permite a saída de magma, originando os vulcões e, em função do atrito, a ocorrência de abalos sísmicos.

Quando a placa oceânica mergulha em direção ao interior do planeta, é destruída no manto, uma camada localizada entre o núcleo e a crosta. A placa continental, devido à pressão exercida pela placa que mergulhou, soergue-se, dobra-se ou enruga-se. São nestes pontos mais sensíveis da crosta que ocorrem movimentos responsáveis pelo surgimento das grandes cadeias de montanhas.

O processo erosivo que continua em curso e dá forma ao relevo atual é resultado direto da Tectônica de Placas.