TEXTO 1
...a serpente mostrava ser a mais cautelosa de todos os animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim, ela começou dizer à mulher: “É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?” A isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer. Mas quanto a comer do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.’ ” A isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia que em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.” Conseqüentemente, a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a árvore desejável para se contemplar. De modo que começou a tomar do seu fruto e a comê-lo. Depois deu também dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele começou a comê-lo. Abriram-se então os olhos e começaram a perceber que estavam nus. Por isso coseram 37 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br folhas de figueira e fizeram para si coberturas para os lombos. (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.)
TEXTO 2
Você já ouviu a história de Adão e Eva? Se não leu, certamente ouviu alguém contar, e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. Com os dois e com a serpente, é claro. Conta a Bíblia que Adão e Eva viviam muito felizes no Paraíso, onde só havia uma proibição: eles não podiam experimentar o gosto da maçã. Adão, mais obediente, bem que não queria comer a tal da maçã. Mas Eva falou tão bem dela, fez com que parecesse tão gostosa, que o pobre coitado não resistiu. Foi dar a primeira mordida e perder o lugar no Paraíso... Se Eva vivesse hoje, seria uma ótima publicitária, uma profissional de propaganda. Afinal, ela soube convencer Adão de que valia a pena pagar um preço tão alto por uma simples maçã. Mas, se a gente pensar bem, Eva não foi a primeira publicitária. Antes dela, houve uma outra, a serpente. Simbolizando o demônio, foi a serpente que criou, na mulher, o desejo de experimentar o fruto proibido. E, assim, nasceu a propaganda. (André Carvalho & Sebastião Martins. Propaganda.)
A alternativa em que o uso da preposição em destaque tem função mais estilística do que gramatical é: